terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Tal Como Prometi, Aqui Estou a Colaborar

SIMPLESMENTE COSMOS


Da complexidade do Cosmos
Nascemos, tu e eu, flor de Lótus
E em simples poeira de existência
Transformamos a nossa essência

Caminhamos num vazio de tudo
Do nascimento até à morte
Mas colorimos as palavras de mudo
Quando inventamos um novo Pólo Norte

Da simples vida que se ergue
Em cada alma que a morte embebe
Um campo de flores ou uma lezíria
Haveremos de saborear, na fantasia

Da complexidade das nossas vidas
Nascem muitas centelhas divinas
Terminamos todos numa grande foz
Abraçados a tudo, simplesmente Cosmos


(João Firmino, 12 de Fevereiro de 2008)

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