Estou deveras espantado mas muito feliz com a reacção que houve entre aqui os poeticidas (posso chamar-vos assim?) para com a canção "Quantas Cores o Vento Tem". A Isabel deixou umas fotografias impressionantes que ilustram melhor que nada o poema, e o anfitrião do blog deixou palavras grandes que eu não julgava poderem sair de alguém pequenino como ele. Se toda a gente pensasse como vocês, a humanidade não teria problemas de todo!
Contudo, hoje surgiu-me à mente algo menos sério e significativo, inspirado por frases que o outro poeticida, o José Chorão, tem ganhado o costume de dizer, algumas delas neste poema.
Ah...
No tempo do D. Afonso,
Não havia tanto mariconço.
E no tempo da D. Maria,
Havia mais porcaria,
Porque nos preocupávamos mais com a poluição
No tempo do D. João.
No tempo do D. Filipe,
As pessoas não andavam de jipe,
Porque no tempo do Sebastião,
As pessoas tinham mão,
E até outras coisas mais,
Que faltou a esses anormais
Que contrataram Salazar
Para os Lusos governar.
Pois as vendas desceram a pique
Depois da morte do D. Henrique,
E no governo está um jumento,
Como no tempo do S. Bento.
E Deus sabe como eu quis
Ser do tempo da D. Beatriz,
Ou para começar do início,
Ir à Irlanda com S. Patrício.
Pois aqui só há atrocidade,
Digam lá se não é verdade;
No tempo da Marilu,
As pessoas não limpavam o ...!
Che!
--Dohvid
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2 comentários:
Caro Amigo,
Nos tempos que já lá vão
Quem tinha um olho era rei
Não haviam olhos abertos, não
Era a ignorância, bem sei
Mas agora já há quem tenha
Olhos abertos e belas visões
Não precisa de dizer a senha
Para entrar em nossos corações
Basta que saiba voar e queira
Percorrer a velha estrada
Que mesmo sem eira nem beira
O leva até à eterna alvorada
Um grande abraço e muitos parabéns.
PS.:
Hà aí alguém que já esteja melhor e possa efectuar o percurso até Lisboa, para se deliciar com um pequeno mas saboroso bufett vegetariano? Será possível perguntares ao Sr. José Chorão?
José António
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