Olá Isabel, ainda bem que já pudeste escrever para este blog.
Como sempre, fotos lindas, pelas quais agradeço e acho que todos os leitores do blog também!
Mas afinal, grande Natureza, ao fim de tanta coisa má que te fizémos e que vamos de certo continuar a fazer até que não aguentes mais, por favor perdoa-nos.
Olha, lembrei-me agora: nem a Natureza, por mais bondade que tivesse, poderia fazer tal coisa.
Digam-me apenas uma coisa: quão melhor estaria o mundo se nós não estivéssemos cá?
Ai, ai... tenho de parar de escrever se não fico sem ar!
Perdoa-nos Vento. Perdoa-nos por transformarmos todas as tuas cores em cinzento, em preto, em cinza...
Perdoa-nos por fazer-mos com que o Vento não seja mais a liberdade, não seja mais a frescura e os cabelos loiros de uma menina a voar ao som do teu silêncio. Perdoa-nos por seres agora apenas o ar em movimento.
Perdoa-nos por não sabermos viver contigo, que mal não nos fazes nenhum, pelo menos em comparação com o mal que nós te fazemos.
Talvez algum dia consigas perdoar, tal como eu talvez me consiga perdoar e à Humanidade por não sabermos viver, por não sabermos dar o valor à vida que a Natureza nos deu, dizendo que fomos nós que sempre fizémos as coisas acontecer, porque somos superiores.
Mas tal como o Vento já não é todas as coisas lindas como costumava ser e é agora apenas o ar em movimento, também nós deixámos de ser seres que pensam e com sentimentos, que ficam tristes, alegres, apaixonados, para sermos agora apenas formados por biliões de células, que por sua vez são formadas pela membrana celular, pelo citoplasma e pelo núcleo.
Afinal, quantas cores tem o Vento?...
Diogo C.
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