COMUNHÃO
Aquele céu era avassalador
De profunda cor azul celeste
Distanciamento maior de amor
Com que o dia sempre se veste
De profunda cor azul celeste
Distanciamento maior de amor
Com que o dia sempre se veste
Namorava às claras com o mar
Fintando a tempestade amortecida
As plúmbeas núvens em fusão de amar
Dando-se por inteiro à própria vida
Comungar o imenso espaço celestial
Esquecendo o espaço sideral perdido
Em fusão com a energia primordial
Farol iluminando algo já erodido
Ao comungar tão intensa energia
Dá-se por inteiro, alma e coração
Transforma em passe de pura magia
Coragem de ser coração e pura razão
Lisboa, 07/04/2008
Poema posto a concurso no blogue o Eremitão
José António
O Céu abriu-se, azul,
Após a Tempestade...
Como se também fosse um imenso mar...
Estendendo-se, ao infinito,
Canto, asa ou grito
Em busca da Verdade...
Frente ao meu olhar
Abriu-se a DISTÂNCIA,
Um risco, uma fragância...
Paisagem erodida
P'lo vento rugidor.
Avassalador,
Imagem
Agora amortecida
Pelo distanciamento das nuvens castelares
rolando com fragor
em simetria aos mares...
P'lo vento rugidor.
Avassalador,
Imagem
Agora amortecida
Pelo distanciamento das nuvens castelares
rolando com fragor
em simetria aos mares...
Céu e Mar...
Tu e eu...
Mar e Céu, revelando então
Sua fusão
Como a memória de um respiro
A comungar...
E, lá ao fundo,
Ergue-se um Farol,
Testemunho mudo
Deste nosso inteiro olhar...
Isabel
(dedicado ao José António).
Poema posto a concurso pelo blogue do Eremitão
Foto de Isabel
1 comentário:
Para além de excelente escritora é uma excelente fotógrafa. Parabéns
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