Alguém, com tanta simplicidade,
Provoca em mim um sono profundo.
Leva-me para o campo, bem longe da cidade
E com a voz de uma fada,
Diz-me que não há mais nada:
Só eu... e o mundo.
Se era mesmo pessoa, não sei.
Digo-vos só que parecia,
Alguém que me encantava,
À medida que falava:
A pura voz da poesia.
Não sei se chegou mesmo a falar,
Mas pareceu-me, que a cada segundo,
Me dizia que nada me iria perturbar,
Porque só existia eu... e o mundo.
Só havia eu... e o mundo.
Só ficava eu... e o mundo.
Só estava eu... e o mundo.
Só cantava eu...
E ela! A poesia!
Que nesse momento era a terra e o céu,
Que nesse momento era o mundo.
Pelo menos era isso que ela repetia,
Incansavelmente, a cada segundo.
Não sei se era verdade, mas parecia,
Que era só eu... e o mundo!
Diogo C.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Fugir para o campo com a Poesia!...
Que bela ideia para um momento de descontração.... ou será de reflexão?
No campo, no silêncio, ou na quietude de um coração tranquilo, ouvir cantar a Poesia é como descobrir um antigo trilho... e encontrar o Caminho para nós próprios!
Abraço da
Isabel
PS - Já nos inscrevemos e em breve daremos nosso contributo. Isabel e José António
Sabes, eu fiz aquele poema para uma professora minha, chamada Dora.
Um dia, ela fez um exercício de relaxamento e pôs-nos a imaginar (algo parecido com) aquilo.
Repetia, muito calmamente (como aliás demonstra a sua própria voz) "são só vocês... e o mundo".
Ela é professora de Português e a forma como ela fala é super-poética!
Um abraço!
Diogo
PROFESSORA DORA!!!
Enviar um comentário